terça-feira, 12 de maio de 2015

Jesus Cristo Confere o Múnus Pastoral aos Apóstolos

 
 
Jesus Cristo Ressuscitado disse aos seus apóstolos:
Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.”

Conforme Mateus 28: 18-20;
e também Marcos 16: 15-18; Lucas 24: 44-49.

Os apóstolos e discípulos primeiros de Jesus Cristo saíram pelo mundo para dar cumprimento a esse comissionamento que o Mestre Salvador lhes fizera. Em consequência disto surgiu a importância da chamada Tradição Apostólica, sendo esta exercida de modo mais legítimo pelo que hoje conhecemos como Sucessão Apostólica Histórica. Isto é: Jesus conferiu dons aos apóstolos e esses transferiram aos presbíteros, bispos, diáconos e a todas as ordens de ministros e obreiros; e até aos nossos dias essa sucessão vem sendo mantida nas Igrejas Históricas.

As Igrejas Cristãs histórica e legitimamente se constituíram nas igrejas apostólicas do Novo Testamento e logo após, no período pós apostólico surgiram os que sucederam depois da morte dos apóstolos; estes constituíram as Igrejas Cristãs pós Apostólicas, que se governavam pelos bispos em suas regiões e através dos concílios, para resolverem as questões gerais.

Destas Igrejas Cristãs pós Apostólicas restaram cinco sedes que se destacaram, sendo acolhidas como sedes patriarcais e que governavam o cristianismo eclesial através de uma Pentarquia Patriarcal; ou seja: cinco patriarcas, o de Jerusalém, o de Antioquia, o de Alexandria, o de Constantinopla e o de Roma. Por último o de Roma se separou dos outros patriarcas e quis se impor com hegemonia sobre toda a cristandade, tornando-se um Imperador Pontífice e Chefe do Estado do Vaticano, se impondo através de Bulas, Dogmas, Encíclicas, Constituições, Magistérios, sempre dentro de um contexto ideológico pró hegemonia eclesial sobre todo o mundo.

Os outros quatro patriarcas permaneceram unidos e se constituem nos Patriarcados Ortodoxos (Tetrarquia Patriarcal), que procuram só admitir crenças, devoções, práticas e costumes que se enquadrem nas Sagradas Escrituras.

Com o correr do tempo, muitas dessas tradições se promiscuíram com políticas e ideologias contrárias à clareza dos ensinamentos de Jesus Cristo, como se encontram nos evangelhos canônicos. São Francisco de Assis tentou fazer reformas pró evangélicas a partir de dentro da própria Igreja de Roma, mas infelizmente não logrou o êxito que se pretendia inicialmente. Muitos outros tentaram promover a reforma da Igreja Católica de Roma, rumo a um depuramento, tomando como base legítima os evangelhos e as sagradas escrituras, como um todo, surgindo na Idade Média a grande Reforma a partir do trabalho de Lutero. Muitas Igrejas Históricas aderiram às bases da Reforma Luterana e se constituem no que hoje conhecemos como Igrejas Católicas Reformadas, ou Igrejas Cristãs Reformadas.

É importante que os irmãos e irmãs tenham sempre presente a estrutura da Igreja de Cristo, que se constrói e tem existência, a partir de três momentos distintos:
primeiro, o próprio Jesus Cristo constrói a Igreja Mistério Divino no coração do crente, mediante a sua crença e confissão de que Jesus Cristo é o Filho de Deus;
segundo, o crente se faz “Povo de Deus” se associando a outros de igual crença e convicção, em uma congregação que se reúne em nome de Jesus Cristo, e se alinha em consenso com a causa de Cristo, para se constituir Membro do Corpo de Cristo;
terceiro, o crente fiel se identifica, apoia e se constitui em uma denominação cristã, que será a Igreja Institucional mantenedora das obras de propagação da Igreja de Cristo.

Feito isto, o crente fiel está de acordo com o que Jesus Cristo ensinou, conforme consta dos seus evangelhos e foi exortado pelos apóstolos, como registram os livros do Novo Testamento.

É possível que alguns clérigos embatinados, titulados, ou sob outros argumentos venha fazer contestações. Mas é em vão, pois basta os irmãos e irmãs dar-se ao cuidado de examinar os evangelhos de Jesus Cristo, para se dar conta de que eles estão lutando em busca de interesses que não condizem com os ensinamentos de Jesus Cristo. Só os quatro evangelhos canônicos de Jesus, contém, com legitimidade, o que Jesus Cristo ensinou; o resto é falácia, podendo também ser ignorância da palavra de Deus, e isto pode acontecer até mesmo com aqueles que tenham um discurso muito bonito. Devemos orar por eles e permanecermos fiéis à Palavra de Deus.
Verdadeiramente Jesus Cristo Ressuscitou ! Aleluia!
Feliz Páscoa a todos !

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel – Bispo Primaz
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com
Catolicismo Apostólico Salomonita
Diocese Primacial do Brasil

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Serviço Permanente de Capelania

 
C a p e l a n i a

Estarei discorrendo sobre a capelania destacando sua evolução histórica dentro e fora das escrituras sagradas, nas áreas assistencial, hospitalar, prisional e sistemática.
Capelania é a prestação de assistência religiosa e ao longo da história do mundo vem sendo exercidos por pastores, rabinos, padres, pajés, e muitos outros sacerdotes de várias religiões.
O que irei apresentar é uma visão totalmente descentralizadora.
Na capelania, além de termos os capelães “de fato e de direito”, pessoas que estudam e se forma na área, ou prestam concurso na área em uma OM (Organização Militar), ou algo similar estando dentro dos padrões exigidos pela Legislação vigente; Também existem os capelães autorizados, que apesar de não serem possuidores de especialização na área, por se destacarem no ceio de suas OR (Organizações Religiosas) conseguem das mesmas a Autorização para o exercício da capelania. Uma capelania não tem que ser exercida exatamente por um pastor, padre ou outro tipo de sacerdote; complementado o comentário acima feito destaco que na religião evangélica, na qual sou sacerdote, existem pessoas que são autorizadas a exercer a capelania e ainda as que a exercem sem prévias autorizações de forma inconscientemente por desconhecimento de causa, ou por simples envolvimento com o Ide bíblico (Mc 16:15).
Estarei ainda destacando dentro deste livreto à importância da capelania evangélica civil e militar, e os grandes nomes escritos ao longo da história da capelania do Brasil como o Pastor João Filson Sorén, contemporâneo que escreveu com grande brilho o nome da capelania evangélica no EB (Exército Brasileiro) e alguns outros grandes vultos da nossa capelania.
 A capelania hoje se funde com a liberdade de cultos mais essa não é a grande verdade. Destacarei e esmiuçarei técnica, cultural, teológica e filosoficamente a importância do preparo de um profissional capelão e sua importância no seio das organizações que venham integrar.
Ao bem da verdade, um capelão evangélico de fato e de direito tem que cumprir alguns requisitos básicos, enquanto que os pastores não são necessariamente Capelães, podem apenas exercer capelanias dentro dos previstos nos artigos 5º, 6º, 7º da Constituição Federal – Lei nº 8.212 de 24 de julho de 1991, em função do que acima cito.
ACONSELHAMENTO
 
Parte integrante da vida de um capelão é o aconselhamento. Sem este requisito de importância impar, não existirá assistência religiosa, tornando ao capelão indispensável o aprimoramento nas técnicas de Ciências Humanas como a Psicologia e suas concentrações e o estudo das Ciências das Religiões “Teologia”, tendo em vista que o primeiro requisito para ser Capelão e ter formação mínima de Bacharel em Teologia, curso que por si só engloba matérias essenciais à função de capelão das quais destaco: Comunicação Social, Geografia, Arqueologia, Didática Geral, Fundamentos da Educação, História das Religiões, Ética, Português, Filosofia Geral, Sociologia Geral, Psicologia Geral, História Antiga, Administração Geral, Literatura, História do Cristianismo, Lógica, Psicologia Pastoral, Metodologia Científica, que junto com algumas áreas das Ciências exatas que também compõem a grade curricular de um bacharel tais como: Introdução à economia, matemática aplicada, e outras matéria como metafísica e introdução ao direito dão condições a uma pessoa a habilitar-se capelão.
No destaque é bom e não pode faltar ao capelão o conhecimento pleno de sua confissão religiosa e básica das outras confissões, para título de informação e conselhos.
O aconselhamento enfatiza a necessidade de INTEGRIDADE na vida do conselheiro. O capelão precisa ter um modelo de vida sábia. O aconselhamento bíblico, portanto, adota como estratégia principal à promoção da maturidade emocional e espiritual.   
Você pode participar, sendo um Capelão, visitante, benemerente, incentivador, ou contribuinte.
Compreenda melhor esta missão participando de cursos, palestras e treinamentos a respeito.
Ore pelos que atuam neste ministério que tem alcançado muitas vidas que aceitaram a Jesus como Salvador e que tem glorificado a Deus nestes lugares onde os membros comuns da igreja local não têm acesso.   
 
Rev. Elias Batista Nogueira - Capelão Evangélico Civil

Direitos humanos para humanos direitos.

 Esta semana iniciaremos o recadastramento de projetos, serviços e parcerias na nossa Coordenadoria de Direitos Humanos. Envolva-se que todo...